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A matéria acumulou. E agora?
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#graduação

  • Zaleski Kaniski
  • Blog
  • setembro 2, 2019

A matéria acumulou. E agora?

Ep#36 – “A matéria acumulou. E agora?”

Esse episódio é basicamente um passo a passo, para você que está com a matéria acumulada. Para que você possa utilizar uma boa estratégia para otimizar o seu tempo e também os seus resultados. A realidade é que quando não temos estratégia a nossa produtividade diminui muito.
É a disciplina que nos liberta nesse caso.

Então vamos ao passo a passo! 

  • Enumere todas as matérias que você precisa desacumular. Isso pode até te deixar nervoso, mas você precisa enfrentá-las! Só tendo a real noção do “problema” que você conseguirá solucioná-lo.⠀
  • Estabeleça uma ordem de prioridade. Para isso, pense nos seguintes fatores: matéria mais difícil, matéria mais importante, prova que está mais perto, matéria que está mais acumulada.⠀Você deve levar em consideração esses fatores para entender o que deve estudar primeiro. 
  • Enumere, em ordem de prioridade, as aulas/capítulos/conteúdos que serão estudados.

Uma pausa para dizer para vocês: NÃO PIRE se são muitos, ok? Só escreve e enumera!⠀

  • Agora, encaixe-os na sua rotina. Esse é o seu check list. Sempre deixe ele a  mostra, carregue com você. Você vai seguir essa ordem de prioridade nos seus horários de estudos.E sobre rotina: tudo que fizemos até agora é para definir prioridades, então pode ser que você tenha que remanejar alguma outra atividade para conseguir encaixar esses estudos. Lembre-se tempo e foco são questões de prioridade. 
  • Estude. Sente e estude. Não procrastine! 
  • Risque as concluídas! Isso dá sensação de dever cumprido e gera motivação
  • Não deixe de estudar o conteúdo novo para desacumular. Vá encaixando o conteúdo novo na sua rotina, junto com as matérias acumuladas (se não, você fica com uma lista de acúmulo sem fim).⠀

Ah, e não se esqueça que descansar e se divertir é fundamental. Sempre em equilíbrio. Nós temos até um post falando sobre : http://34.239.172.47/wordpress/2019/07/08/a-importancia-do-descanso-na-vida-academica-e-medica/

Por hoje é só pessoal! Faça parte do grupo de acadêmicos de medicina privilegiados e receba Podcast exclusivos via WhatsApp, com temas importantíssimo da área da saúde.http://34.239.172.47/wordpress/podcast-medbeta/

Vamos para cima e colocar a vida acadêmica em ordem!
Um forte abraço! 

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  • Thiago Cordeiro
  • Blog
  • agosto 30, 2019

Perseverança Medica !

Podcast #35 Thiago Cordeiro

Nos dois últimos episódios falei sobre Carlos Chagas, um pesquisador que se tornou famoso pela descoberta de uma doença, e falei sobre Oswaldo Cruz, que produziu um grande impacto na ciência brasileira através de seu espírito empreendedor. Hoje iremos falar de mais uma descoberta, mas desta vez não de uma doença e sim de um tratamento e, junto com essa descoberta, a vitória da perseverança.

O médico pesquisador escolhido para o episódio de hoje foi uma sugestão de um de nossos ouvintes do MedBeta Podcast, o Marcello Cesarino. Já citei o nome desse médico aqui anteriormente. Ele foi contemporâneo de Oswaldo Cruz e inclusive foi cuidado por Oswaldo quando trabalharam juntos em 1899 no combate contra a epidemia de peste bubônica em Santos, onde acidentalmente acabou contraindo a doença. O nome do médico de hoje é Vital Brazil Mineiro da Campanha.

Vital Brazil Mineiro da Campanha.
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Campanha/ Minas Gerais

Nascido em 1865, Vital tinha um nome curioso. Filho de Manuel dos Santos Pereira Junior e de Maria Carolina Pereira de Magalhães, recebeu seu nome devido a um costume de seu pai em nomear seus filhos em homenagem ao local onde nasceram. Vital recebeu sua vida no Brasil, em Minas Gerais na cidade de Campanha, por isso seu nome completo é Vital Brasil Mineiro da Campanha.

Desde o inicio de sua trajetória profissional, Vital encontrou muitas dificuldades e obstáculos. Um jovem de origem humilde, ao Chegar no Rio de Janeiro em 1886 para iniciar seus estudos na Faculdade de Medicina da UFRJ, Vital levava consigo diversas cartas de recomendação que seu pai havia conseguido, mas nenhuma produziu frutos, sendo obrigado a trabalhar muito paralelamente aos seus estudos para poder se sustentar. Enquanto lutava para conciliar sua freqüência nas aulas da faculdade, tornou-se escrevente de polícia, dava aulas para as filhas de um fotógrafo em troca de alimentação e lecionava no período noturno no Liceu de Artes e Ofícios.

Ao concluir seu curso, tentou realizar sua tese de doutoramento da época sobre a planta pluméria, muito utilizada para tratar mordidas de cobra, um assunto que o interessava muito. Mas, mais uma vez teve suas expectativas frustradas e não conseguiu o apoio de um orientador para seguir com sua tese, formando-se como médico em 1891, defendendo a tese de “Funções do Baço”.

Após formado, Vital se casou e se mudou para o Estado de São Paulo, onde atuou como médico sanitarista até 1895, quando se mudou para Botucatu a pedido de sua esposa e sua mãe, pois estavam preocupadas com os riscos próprios do trabalho como sanitarista de Vital no contato com doenças contagiosas. Em Botucatu, vital se dedicou à clínica médica e redescobriu seu interesse por plantas e o tratamento de acidentes ofídicos que o acompanharam durante a faculdade. E, após a leitura de um trabalho publicado pelo pesquisador francês Calmette, que abordava a solução de acidentes ofídicos com soroterapia, Vital mudou o curso de seus estudos e utilizou da imunologia e soroterapia para atingir um de seus maiores feitos.

Se mudou de Botucatu para a capital do estado e trabalhando no Instituto Bacteriológico soba a direção de Adolfo Lutz, Vital realizou experimentos em animais de laboratório e conseguiu em 1897 o que até então o soro de Calmette não era capaz de realizar: um soro antiofídico eficaz contra o veneno da cascavel e da Jararaca, que são as principais responsáveis por acidentes ofídicos no Brasil.

Vital, seguiu sua carreira como sanitarista, em 1899, foi o responsável por identificar a peste bubônica como sendo a causadora da já mencionada epidemia em Santos, onde conheceu seu grande amigo Oswaldo Cruz. Regressou à São Paulo para participar da fundação do Instituto Butantan em 1900, que participou ativamente da promoção de saúde pública sendo um grande produtor de soro antipestoso e antiofídico e até hoje persiste como uma referência internacional na produção científica e no manejo de acidentes ofídicos.

Em 1919, após deixar a direção do Instituto Butantan, Vital Brasil foi para o Rio de Janeiro onde fundou o Instituto Vital Brasil que se tornou um centro de pesquisas, ensino, desenvolvimento e produção de medicamentos e também persiste até os dias atuais.

Vital Brazil foi um grande médico, sanitarista e cientista. Mas acima de tudo foi determinado. Não deixou que os obstáculos o abalassem, venceu o preconceito contra suas origens humildes, encarou a faculdade de medicina enquanto trabalhava em três empregos para poder se sustentar e apesar de não poder realizar sua tese sobre o tratamento de acidentes ofídicos em seu doutoramento, perseverou, não só descobrindo o tratamento que ainda nos dias de hoje é utilizado para tratamento de acidentes ofídicos mas também deixou um legado marcado pelos dois institutos de pesquisa e saúde pública que ainda hoje assistem o Brasil: Butantan e Instituto Vital Brazil.

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Instituto Butantan
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Instituto Vital Brazil

Como eu já disse em outros episódios, não basta inteligência para realizar uma descoberta científica. O pesquisador precisa estar preparado, em um contexto favorável. No caso do Vital , ele enfrentou condições que o privaram de seguir sua paixão e mesmo assim não desistiu. Espero que possamos aprender com a história de Vital e não desistir de nossos sonhos e perseverar em nossos propósitos, para quem sabe um dia conquistarmos aquilo que ninguém mais está preparado para conquistar.

Por hoje é só pessoal!

Que a luz do sucesso esteja sempre sobre vocês e até a próxima.

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  • Yuri Machado
  • Blog
  • julho 17, 2019

Qual a importância de experiências internacionais no mercado atual da medicina?

Episódio 19- MedBeta Podcast: A importância de experiências internacionais nesse mundo 4.0

Não é segredo pra ninguém que a tecnologia tem diminuído, cada vez, mais as distâncias e que o mundo está globalizado. A velocidade com que as novidades na área da saúde são criadas e disseminadas é cada vez maior.  Uma das formas mais eficientes e enriquecedora que temos de ficarmos sempre a par das principais novidades é tendo experiências internacionais.

Estágios, Congressos, Pesquisas e até mesmo viagens pra fora são muito importantes para nos permitir estar sempre no limiar do conhecimento. Muitas vezes, não precisamos nem mesmo sair do Brasil pra experimentarmos algo internacional, muitos eventos internacionais são feitos no Brasil e há muitos grupos que possuem pesquisas multicêntricas que você pode participar. Essas são as experiências que mais agregam culturalmente e que vão te colocar a frente de muita gente no mercado de trabalho.

Globo do mundo no livro. conceito de escola de educação Foto Premium

No sétimo período da faculdade, fiz um estágio em cirurgia na Rússia. Foi algo divisor de águas na minha vida. Ver como a cultura, clima, costumes influencia diretamente na forma de assistência ao paciente, no modelo de sistema de saúde público e privado e no desfecho dos tratamentos é extremamente interessante e enriquecedor. Minha forma de ver a medicina certamente mudou e acredito que virei um médico melhor por causa disso.

Nos Estados Unidos e nos países mais desenvolvidos, os próprios hospitais possuem programas próprios de estágios em que você pode fazer pesquisa, observar o trabalho de médicos mais experientes ou, até mesmo praticar.

As maiorias das instituições de ensino possuem algum tipo de subsídio a alunos que procuram ir a esses tipos de eventos e que levam trabalhos para serem apresentados no exterior. Além do patrocínio, há como pedir um financiamento para entidades representativas de estudantes de medicina ou entidades médicas que podem te ajudar a custear sua viagem.

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Já dizia o escritor Napoleon Hill: ” Tudo que a mente humana pode conceber, ela pode conquistar “. Portanto, mantenha uma mente visionária e se aprofunde em experiências que possam acrescentar em sua trajetória. Se você já teve alguma experiência internacional, deixe um comentário contando como foi sua vivência durante esse processo e o que acrescentou em sua vida.

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  • Yuri Machado
  • Blog
  • julho 10, 2019

Qual a importância dos estágios extracurriculares no mundo 4.0?

Episódio 17- MedBeta Podcast: A importância dos estágios extracurriculares nesse mundo 4.0

Você acha que fazer um estágio que não estava previsto na sua graduação vai te fazer um melhor médico? O mercado 4.0 vai te exigir, principalmente, criatividade e capacidade de resolução rápida de problemas. Você acha que  está preparado pra ele? A melhor forma de aprender a resolver problemas é estando no meio de um ambiente com cheio de demandas.

 

Foi isso que aprendi fazendo mais de 2 anos de estágios extracurriculares, dentre eles estágios nacionais e internacionais. Meu  segundo período na faculdade foi um período difícil porque não conseguia aprender da forma como a minha faculdade exigia de mim e uma das formas que consegui fazer para complementar o fluxo didático normal  foi fazendo estágios! E o que eu percebi, com toda essa experiência foi que, se você deseja ser uma pessoa que se destaca e que é lembrada pelos superiores, você precisa de ser proativo e entender que problemas podem, na verdade, ser oportunidades disfarçadas.

Mulher negra com estetoscópio Foto gratuita

Os estágios são ótimos também para fazer contatos! Os preceptores e residentes desses  locais podem ser pessoas estratégicas que poderão te ajudar bastante quando tiver que enfrentar o mercado de trabalho.

Não precisa ser puxa saco, mas ser bem relacionado com essas pessoas não vai te fazer mal. Iremos falar nos próximos conteúdos sobre formas efetivas de se estabelecer um bom network, mas, estágios extracurriculares são, por si só, uma ótima estratégia.

 

“Ai, Yuri, eu gostaria de fazer um estágio, mas gostaria de fazer nas férias e fora do Brasil!”. Ótimo! Experiências internacionais são muito importantes para aguçar sua criatividade e ter vivências diferentes. Se você quiser ter essa vivência, há três  formas no Brasil: ou você pode participar de editais internos da sua faculdade por meio de convênios com instituições estrangeiras ou  procurar órgãos promotores de estágios médicos ou pode, ainda, procurar diretamente a instituição de ensino que você queira estagiar. Os editais internos  são peculiares de cada instituição. Recomendo você a procurar a diretoria de assuntos internacionais ou órgão similar na instituição para verificar as possibilidades ou existência desses editais e parcerias.

Eu fiz o meu estágio na Rússia via IFMSA (International Federation of Medical Students Association), que é uma instituição internacional de estágios em medicina. No Brasil, a DENEM representa este órgão nacionalmente mas, em algumas faculdades, há representantes locais da IFMSA mesmo. O processo seletivo varia um pouquinho entre essas duas vias de entrada, mas o estágio vale muito a pena. Eles subsidiam uma refeição diária e hospedagem durante todo o seu estágio e, se você não quiser escolher muito o país que você quer ir, é até bem fácil conseguir!

Verifique se há algum desses órgãos já na sua faculdade e, se não tiver, vale à pena tentar abrir uma filial deles na sua faculdade. Vou colocar o link dessas instituições aqui na descrição pra você poder ver melhor a proposta deles. E, se você quiser escolher um pouco mais o local do seu estágio, existem muitas instituições de ensino e hospitais que possuem programas internos de recepção de estrangeiros. E se você gosta de fazer pesquisa, aí é que as opções de estágios internacionais se ampliam! Basta olhar no site do local de interesse e ver como é o processo interno do hospital ou instituição de ensino que você quer estagiar.

O mercado de trabalho 4.0. vai te cobrar que você conheça bem os processos dentro de um hospital e que saiba identificar problemas e resolvê-los de maneira criativa. E teria forma melhor de conhecer os problemas do que vivenciá-los na prática? Recomendo fortemente que todos procurem ter o máximo de prática em sua formação profissional e quanto mais diversa for essa sua formação, mais criativo você vai ser na hora de propor soluções!

Se você possui alguma experiência com estágios extracurriculares compartilha aqui com a gente o que isso agregou na sua história como acadêmico/médico!

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  • Yuri Machado
  • Blog
  • junho 26, 2019

Você sabe o quão é importante a sua participação nas ligas acadêmicas?

Episódio 11- MedBeta Podcast: Como escolher uma liga acadêmica que vai te preparar pra esse mundo 4.0
Episódio 14- MedBeta Podcast: Como a minha experiência com ligas acadêmicas me preparou melhor pra esse mundo 4.0

Você considera que a experiência com liga acadêmica tem um valor importante na graduação? Acredita que faz uma diferença considerável na carreira médica? Por definição, liga acadêmica é um movimento estudantil que visa dedicar um tempo extracurricular para estudar mais a fundo determinado tema. As primeiras ligas acadêmicas surgiram em universidades americanas no século 18 e a primeira liga acadêmica da área da saúde criada no Brasil foi a Liga de Combate à sífilis, da USP, que foi criada em 1920. Essa liga funciona até hoje e foi a precursora de um grande movimento no Brasil de ligas acadêmicas.

Todos os cursos podem ter ligas acadêmicas, mas, nos cursos da área da saúde, o movimento de ligas possui muita força devido a grande diversidade de conteúdos que são ministrados durante a graduação e a falta de flexibilidade na montagem da grade curricular, que, principalmente em medicina, não possibilita escolher muitas matérias específicas em áreas de maior interesse.

As ligas acadêmicas são um grande instrumento de protagonismo do aluno na sua própria graduação. É uma forma legal de se institucionalizar uma atividade acadêmica que pode te dar liberdade para criar projetos de pesquisa, extensão, estágios, eventos e até mesmo mudar os padrões chatos e tradicionais de aulas que ainda existem em algumas faculdades.

 

A liga acadêmica é um movimento estudantil centenário. Curricularmente falando, ter uma liga no lattes pode te dar alguns pontos na residência médica, mas no mercado de trabalho em si não trás um grande diferencial. A maioria dos alunos saem com até mais de um certificado de liga no currículo. Existem milhares de ligas de medicina no Brasil. Só na faculdade de medicina da UFMG são 52 ligas cadastradas.

Durante o início da minha graduação, como é muito comum de ser ver, eu passei por uma momento bem traumatizante da minha vida. Pela primeira vez na vida eu estava estudando muito e não estava conseguindo entender o conteúdo. Eu havia entrado em um loop que levava minha autoestima lá pra baixo e eu não acreditava mais que eu poderia aprender as matérias da faculdade.

Cheguei até a ir em um psiquiatra pra ver se eu tinha algum problema cognitivo! A estrutura educacional da faculdade estava me consumindo e não me deixava aprender como eu gostava de aprender! Nessa consulta com o psiquiatra, que ficou comovido com minha causa, ele me disse uma frase que eu levei pra vida e faço questão de passar pra frente sempre que posso que foi “não deixe a faculdade te atrapalhar a aprender”.

A partir daí, passei a focar mais no meu aprendizado e nas coisas que eu gostava de fazer dentro da faculdade do que nas minhas notas propriamente ditas. Decidi ser o dono, o protagonista na minha formação e criar um ambiente mais agradável pra eu sobreviver ali dentro. Uma das coisas que eu resolvi criar foi a Liga Acadêmica de Feridas, a LAF. Nela eu pude colocar tudo que eu acreditava que seria legal na formação do estudante de medicina.

Pra começar, o tema da liga não é uma especialidade médica! Ligas de especialidades ficam muito nichadas e perdem a característica de conexão, de conjunto, de”Liga”. Ter um problema como temática me permitia colocar a cirurgia plástica, vascular, enfermagem, fisioterapia, medicina da família e comunidade, dermato, todo mundo junto, pra falar de cuidado com o paciente. Isso pra mim era ouro. Além disso, a proposta era de protagonismo estudantil, então os alunos davam as aulas e levávamos professores para assistir e debater. A aula não era expositiva, era baseada em casos clínicos que os próprios estudantes viam nos ambientes de prática. E, por falar nisso, tínhamos prática! Muita prática! Conseguimos ambientes riquíssimos de estágio.

Além disso, podíamos levar o conhecimento que estava sendo construído para o meio científico e pra população através das ações de extensão e produção científicas. Foi aí que tive meu primeiro contato com a pesquisa e produção científica. Meu primeiro livro publicado foi o livro “Suturas” e ele virou um best seller justamente por causa da filosofia que estava por trás dele. Nós fizemos um livro que proporciona a qualquer pessoa aprender suturas, que é um procedimento mecânico, apenas lendo um livro. Nós validamos a didática do livro com o porteiro do meu prédio. Só quando ele conseguiu ler, entender tudo e fazer todas as suturas e nós manuais do livro, nós publicamos a primeira edição. E foi um sucesso! Vendemos a primeira edição do livro em 8 meses para pessoas em todos os estados do Brasil. 

Certamente a LAF fez total diferença na minha formação, não só por causa dos certificados e publicações que ela me deu, mas pelos contatos e ensinamentos que obtive. Pude aprender da melhor forma possível: na beira do leito! Pude conversar com muitos profissionais de todas as áreas possíveis. Vi os reais problemas do dia a dia da assistência. Isso sim, me equipou pra sair mais preparado e muito mais seguro pro mercado de trabalho. Mesmo não tendo seguido a área cirúrgica, ou de feridas, a LAF me fez um médico melhor! 

Não faça ligas só por fazer, faça ligas que acrescentem na sua vida e que tragam algo mais que só um certificado ou um título bonito. Busquem ligas que tenham projetos de extensão, estágios, produção científica vinculados e que a proposta acadêmica seja compatível com o que você acredita porque serão exatamente essas coisas extras que você vai fazer que melhorarão seu network e trarão mais conquistas que abrirão portas no futuro.

Se você faz ou já fez parte de uma liga acadêmica, compartilhe aqui com a gente o quão relevante foi/está sendo essa experiência na sua trajetória acadêmica.

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  • Zaleski Kaniski
  • Blog
  • junho 24, 2019

A habilidade fundamental para o bom médico.

Na universidade da Flórida ocorreu uma pesquisa em que centenas de consultas clínicas foram filmadas e gravadas. Apenas 1 em cada 3 médicos deram a oportunidade de o paciente descrever com tranquilidade o que estava ocorrendo com seu estado físico. Em 36% das vezes os pacientes puderam falar com clareza antes do médico interrompê-los. Os pacientes que podiam listar os seus sintomas eram interrompidos em média 11 segundos após começarem a falar. A média de tempo de fala dos pacientes antes de ficarem em silêncio é de 17 segundos. Apenas 6 segundos a mais do tempo que eram interrompidos. Foi observado também que os especialistas interrompem muito mais do que os médicos de atenção primária, pois julgam já saber o motivo do paciente ter sido encaminhado.

Então, vai aqui a regra de ouro para o sucesso como médico!: ESCUTEM OS SEUS PACIENTES!!!. Muito do que já vem no prontuário pode ter falhas de escrita ou de coleta de dados e a única fonte que vivenciou o problema do início ao fim é o seu paciente. É dever de todo médico não apenas fornecer o diagnóstico, mas também atenção e cuidado. Clínica vem do latim kliné, de investigação meticulosa. Isso é auto explicativo. Um bom processo de consulta e investigação depende de atenção e só desenvolvemos isso com interesse verdadeiro e legítimo.

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A escuta ativa vai muito além de apenas escutar. Essa habilidade depende de ter capacidade de ouvir, responder e interagir com o paciente durante o processo de fala, de modo que o médico esteja interessado em escutar o paciente, mas também demonstre para ele que está interessado no que ele está falando. Assim, quem está sendo consultado se sente à vontade de expor detalhadamente e com mais tranquilidade o que se passa.

Segue algumas orientações para ter um resultado positivo durante a consulta: 

1- Anotar pontos importantes

 

Durante a consulta, tenha em mãos sempre algo para anotar sobre os sintomas do paciente, pois poderá te auxiliar na conclusão final do diagnóstico. Não gaste muito tempo escrevendo, utilize apenas tópicos pois escrever demais e olhar pouco pro paciente pode passar a impressão contrária de cuidado. Mas, escrever na medida certa pode passar pro paciente a impressão que o que ele está falando é digno de nota!

2- Acenar com a cabeça positivamente enquanto escuta

Esse gesto passa confiança ao paciente que se sente confortável em descrever o que se passa, sabendo que o médico em questão está focado em ajudá-lo. É um sinal de conexão com ele, e esteja sempre olhando nos olhos!

3- Fazer perguntas mais abertas

Durante a consulta, o que o paciente mais teme é que o medico não esteja entendendo o que se passa com ele. Por isso, fazer perguntas abertas auxiliará no seu compreendimento e no diagnóstico, sendo que o paciente irá expor com mais clareza os seus sintomas, sem criar viés na  sua resposta.

Colheita médico e paciente apertando as mãos no escritório Foto gratuita

Cronometrem o tempo de consulta e o tempo em que o paciente precisa para se tranquilizar e diminuir a ansiedade inicial. Percebam que, mais cedo ou mais tarde, a relação com o paciente fica mais fácil e a confiança gerada nesse processo te auxilia em tudo. Inclusive em ser indicado para mais pacientes.

Tudo flui melhor quando o paciente não oferece resistência, inclusive o resultado terapêutico é influenciado quando o paciente “julga” o médico como sendo bom por ter escutado com atenção o que foi apontado por ele.

Desafio  você a testar essas ferramentas simples, mas que irão fazer total diferença na qualidade da sua consulta. Elas te ajudarão não só a coletar com maior veracidade os fatos que aconteceram com seu paciente, mas também a deixar o seu paciente mais satisfeito com a consulta.

Você utiliza algum outro artifício para gerar conexão com seu paciente? Tem alguma história interessante para nos contar? Escreva aqui nos comentários e contribua também para o nosso aprendizado!

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  • Thiago Cordeiro
  • Blog
  • junho 21, 2019

Como participar da produção científica sem estar vinculado a uma bolsa de iniciação científica?

Episódio 09 – MedBeta Podcast – Como participar da produção científica sem estar vinculado a uma bolsa de iniciação científica?

Você sabia que é possível participar da produção científica sem estar vinculado a uma bolsa de iniciação científica? A iniciação científica é uma modalidade de popularização da ciência que tem como objetivo, como o próprio nome diz, ser contato inicial de acadêmicos e o meio de produção científica.

A participação neste tipo de atividade é regulamentada pelas instituições de ensino que ofertam o edital do programa e pelos órgãos de fomento e financiamento à pesquisa como o CNPq, que é federal, e outras agências estaduais como a FAPESP, a FAPEMIG, e a FAPERJ. Nesses programas, o aluno tem a oportunidade de desenvolver habilidades relacionadas à produção de ciência vinculados a um orientador, que pode estar ou não vinculado a um laboratório, e para isso o aluno recebe uma bolsa.

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O grande problema dos alunos de medicina é que nem sempre existem muitas oportunidades para a realização destes programas dentro das faculdades de medicina, pois o número de bolsas e a quantidade de projetos de pesquisa é variável entre as instituições.

Os  programas de iniciação científica voluntária permitem a realização de uma iniciação científica nos mesmos moldes que um programa convencional, porém com a única diferença que é a ausência de bolsa. Existem faculdades que permitem a participação de alunos de fora da própria faculdade nestes programas voluntários, criando oportunidades para alunos de instituições em que a iniciação científica é mais escassa. Alguns  professores realizam publicações de maneira independente de programas de iniciação científica e ,portanto, constituem uma excelente oportunidade para que um acadêmico possa participar do processo de produções científica, basta que o aluno procure os professores mais abertos para este tipo de parceria.

Outra possibilidade de parceria com professores é através de trabalhos produzidos pelo acadêmico durante o andamento normal do curso. Acontece que muitas vezes o aluno de medicina tem que escrever trabalhos durante o curso que correspondem quase totalmente a modelos de artigo científico como relatos de caso, séries de caso e revisões narrativas.

Algumas faculdades, inclusive, instituem a realização de um TCC que quase sempre pode ser aproveitado para a publicação em uma revista científica. Então uma boa opção é aproveitar o trabalho já realizado e convidar o professor orientador para transformar o trabalho em um artigo e o submeter a uma revista científica.

 

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  • Yuri Machado
  • Blog
  • junho 19, 2019

Qual a importância da pesquisa durante a graduação?

Episódio 08- MedBeta Podcast: Como escolher uma Iniciação Científica que vai te preparar pra esse mundo 4.0

Não é segredo pra ninguém que fazer pesquisa no Brasil é algo muito difícil  e que não há financiamento, mas isso não exclui a importância dela para a humanidade. A pesquisa é uma ferramenta extremamente importante para consolidar na prática vários conceitos teóricos passados nas aulas da faculdade, é ir além dos livros. Com a pesquisa podemos criar e aprimorar o conhecimento, descobrindo coisas novas.

Por ser tão diversa, a pesquisa vai desde experimentos moleculares, com testes de fármacos, genéticos e de outras substâncias microscópicas, até testes com humanos que também podem variar, indo desde testes longitudinais que podem durar décadas, até testes de novas técnicas cirúrgicas. Estar engajado e ser realmente ativo na pesquisa é o que fará diferença na sua vida e que abrirá portas quando você sair da faculdade.

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Em um hospital cheio de softwares de diagnóstico com inteligência artificial, o papel do médico nesse cenário será certificar a tarefa das máquinas, se algo der errado no fluxo, deve-se pensar em alguma solução rápida para solucionar o problema. Um perfil de cientista vai te ajudar a se virar muito bem nesse novo cenário!

Atualmente o mercado valoriza pessoas que são criativas, que conseguem se adaptar a mudanças rápidas e validar soluções para problemas reais. Todas essas características são estimuladas com a pesquisa.

Já fez alguma pesquisa que mudou o seu modo de enxergar a medicina ? Deixe um comentário sobre sua experiencia durante esse processo.

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  • Thiago Cordeiro
  • Blog
  • junho 14, 2019

Qual a importância da iniciação científica para o processo seletivo de residência médica?

Episódio 06- MedBeta Podcast: Qual é o valor da Iniciação Científica para o processo seletivo de residência médica

Você acredita que a iniciação científica para o processo de seleção de residência médica é importante? Considera que isso seja uma oportunidade válida na formação médica? O processo de seleção de residência médica é regulamentado pela resolução Nº02/ 2015 da Comissão Nacional de Residência Médica, onde determina que todos os processos seletivo devem ser organizados com uma primeira fase obrigatória, composta por uma prova com quantidades iguais de questões nas áreas: clínica geral, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria e medicina preventiva e social.

Está a critério da instituição que possui o programa de residência médica  utilizar uma segunda fase composta de uma prova prática e uma análise ou arguição do currículo do candidato, sendo que essa análise pode corresponder até a 10% da nota do processo, onde será valorizado  participação em uma iniciação científica.

O processo de análise do currículo pode ser realizado de maneira objetiva, como em alguns editais em que a pontuação é bem delimitada, expondo o quanto cada item do currículo representara na nota final da análise. Por exemplo, o processo de seletivo unificado de Minas Gerais utiliza critérios muito objetivos, sendo que no último edital era possível conseguir até aproximadamente um terço dos pontos da análise curricular somente com a realização de iniciação científica e as apresentações e publicações de trabalhos desenvolvidos durante a iniciação.

Lista De Verificação, Clínica, Relatório Diário

 

Em outros processos seletivos, como por exemplo da Faculdade de Medicina da USP, os processos seletivos de algumas especialidades médicas delimitam os aspectos principais que serão analisados no currículo, e não são especificados exatamente quantos pontos cada item do currículo vale. O que mais se valoriza é a coerência do currículo, se o candidato realizou a iniciação científica pelo período completo e se obteve frutos como publicações e apresentações de trabalhos. A participação em programas de iniciação científica realmente pode fazer a diferença na aprovação do candidato. Segue algumas orientações para ter um resultado positivo:

Pesquisa dos editais

Faça uma pesquisa com antecedência sobre os editais dos programas de residência médica que vocês mais tenham interesse, se informe sobre o peso da iniciação científica no processo.

Participar dos processos de produção científica

Nem sempre a participação nos programas de iniciação científica é algo de fácil acesso para todos os alunos, porém em vários editais, mesmo que o candidato não tenha participado de maneira formal em um programa de iniciação científica ou não possui uma bolsa, a publicação e apresentação de trabalhos científicos pontua de maneira independente.

Se você já participou de iniciação científica e isso contribuiu para seu ingresso na residência, conte sua experiência nos comentários.

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  • Yuri Machado
  • Blog
  • junho 12, 2019

Você sabe quanto um projeto de extensão pode contribuir para sua formação ?

Episódio 05- MedBeta Podcast: Como escolher um projeto de extensão que irá te preparar pra esse mundo 4.0

Você considera relevante participar de projeto de extensão? Isso agrega mais valor na formação médica? Por definição, um projeto de extensão é a faculdade prestando serviços para a comunidade. Diferentemente da maioria dos outros cursos, a medicina é um curso essencialmente assistencial e, na maioria dos projetos de extensão, dificilmente você teria uma vivência clínica diferente da que você já teria durante a graduação. Então, pense bem antes de entrar em um projeto de extensão.

Gostaria de dar dois exemplos de projetos de extensão excelentes e que fazem a diferença no currículo e na vida de quem os fazem.

Projeto Rondon

O projeto Rondon é um projeto de extensão organizado pelo exército e que visa levar assistência em saúde para regiões menos assistidas no Brasil. Prioriza, assim, desenvolver ações que tragam benefícios permanentes para as comunidades, principalmente as relacionadas com a melhoria do bem estar social e a capacitação da gestão pública. Busca, ainda, consolidar no universitário brasileiro o sentido de responsabilidade social, coletiva, em prol da cidadania, do desenvolvimento e da defesa dos interesses nacionais, contribuindo na sua formação acadêmica e proporcionando-lhe o conhecimento da realidade brasileira. É um programa super bem organizado e vale à pena dar uma olhada no site deles para saber mais detalhes.

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O Projeto Rondon possui alguns escopos, como:

a. Proporcionar ao estudante universitário conhecimento de aspectos peculiares da realidade brasileira.
b.  Contribuir  com  o  fortalecimento  das  políticas  públicas,  atendendo  às  necessidades  específicas  das comunidades selecionadas.
c.  Desenvolver  no  estudante  universitário  sentimentos  de  responsabilidade  social,  espírito  crítico  e patriotismo.
d.  Contribuir  para  o  intercâmbio  de  conhecimentos  entre  as  instituições  de  ensino  superior,  governos locais e lideranças comunitárias.

Você pode conferir mais detalhes sobre o projeto no link abaixo.

https://projetorondon.defesa.gov.br/portal/

Bandeira Científica

Bandeira Científica é um projeto de extensão da USP. É um projeto interdisciplinar que também leva para cidades do interior vários trabalhos assistenciais, de pesquisa e de de ensino pra população. Possui uma visão bem clara de ser um projeto de extensão universitária modelo na abordagem global e interdisciplinar da problemática das comunidades vulneráveis com impacto no desenvolvimento social e econômico, garantindo a longitudinalidade e aliando a  isto a capacitação técnica, social e humanística de profissionais em formação.

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Para mais informações, você pode acessar o site do projeto e conferir maiores detalhes.

http://www.bandeiracientifica.com.br/

Projetos assim podem gerar uma imersão em um contexto social que, muito dificilmente, você teria durante a graduação. Outra oportunidade que eles podem trazer para o acadêmico é a de solucionar e participar ativamente da construção de alguma solução socialmente impactante. Além disso, muitos processo seletivos utilizam a participação de projetos de extensão como parte da avaliação objetiva de currículo. Sendo assim, também contribuem para o seu processo seletivo de residência.

Durante a graduação eu participei e, inclusive, ajudei na criação de vários projetos de extensão na UFMG. E, olhando pra trás, vejo que esses projetos acrescentaram muito na minha formação como médico e como pessoa. Entendo que as experiências que vivi contribuíram para eu ter um visão mais individual para o paciente, entendendo que a sua dor não é de mais ninguém. Nem sempre você aprende essas peculiaridades só frequentando aulas expositivas e práticas. Portanto, avalie com um olhar mais abrangente as propostas de extensão da sua faculdade.

Já participou de algum projeto de extensão? Deixe aqui um comentário sobre sua experiência e quais foram as contribuições adquiridas nessa fase.

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